23/08/2015

Sad days

Tem dias que a gente acorda tão infeliz que não consegue escrever, conversar, sair pra ver o mar. Não tem vontade ao menos de levantar da cama para buscar a cura - ou um analgésico -  para lacrar essa dor que insiste em gritar.
Tem dias que a gente acorda feito criança, perdida, sem saber por onde começar a se buscar e se entender. Dias esses que, às vezes, insistem em durar.
Nem a gente sabe direito porque dói, mas sabe que tem um incômodo quase mortal e ele está lá se enraizando e tomando forças cada dia mais.
Tem dias que tudo que a gente quer é apenas ajoelhar num canto escuro e chorar. Chorar até sangrar. Chorar para ver se, por acaso, essa dor terrível sai escorrendo pelos olhos sem perigo de voltar pro peito.